Agatha Moreira, que namora há seis anos o ator Rodrigo Simas, enfrentou questionamentos sobre a autenticidade do relacionamento após o parceiro assumir sua bissexualidade. A atriz rebateu as críticas, destacando a conexão entre eles. “A bissexualidade ainda é um tabu. É muito louco como as pessoas achavam que eu não sabia. Fiquei um pouco impressionada ao perceber que talvez falte diálogo nas relações delas”, afirmou Agatha em entrevista ao jornal O Globo.

Ela também destacou os preconceitos enfrentados por pessoas bissexuais: “A bissexualidade ainda é muito invisibilizada, acompanhada por falas do tipo: ‘Está indeciso, não sabe o que quer, é gay enrustido, está com ela só de fachada’. E eu penso: ‘Nossa, estamos há seis anos de fachada, é impressionante’. Já é difícil manter o réu primário numa relação de amor verdadeiro, imagina seis anos de fachada (risos)”.

Agatha Moreira e Rodrigo Simas curtem noitada

Agatha enalteceu Rodrigo, descrevendo o parceiro como um homem sincero e respeitoso. “Eu tenho um namorado maravilhoso, que é muito meu parceiro, está em sintonia e tem um diálogo super aberto comigo. Nós somos muito sinceros, muito verdadeiros. Prezamos muito pela verdade e pelo respeito na nossa relação, e ainda por cima ele é gato para caramba. Realmente não tenho do que reclamar”.

Agatha Moreira fala de ‘Mania de Você’

Agatha e Rodrigo começaram como amigos durante as gravações de Malhação em 2012. No entanto, o romance só começou anos depois, quando contracenaram em “Orgulho e Paixão”, em 2018, formando um par romântico na trama. Atualmente no ar em “Mania de Você”, da Globo, Agatha também comentou na mesma entrevista sobre a torcida inesperada do público para que sua personagem, Luma, forme um casal com Mavi, interpretado por Chay Suede.

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“A Luma fez bastante besteira também, mas essa torcida por ela com o Mavi eu achei surpreendente, ainda mais sabendo de tudo que ele fez com ela. Mas fico feliz”. Apesar das críticas e da baixa audiência da novela, a atriz mantém uma visão positiva. “O pior de tudo são críticas que não são nem um pouco construtivas. Temos que saber separar. Houve críticas construtivas e outras não. Algumas são só depreciação alheia, e eu acho isso muito feio”, disse.

Ela também ressaltou as mudanças no consumo de conteúdos audiovisuais. “O mundo está mudando, a forma de acesso a produtos audiovisuais está mudando completamente. Temos que entender esse novo momento, porque as pessoas ficam comparando a audiência de agora com a de cinco anos atrás. Eu meço muito a temperatura do produto pela rua, porque sou uma pessoa que frequenta a rua, e a resposta que eu recebo é muito positiva”.