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Quando Paulinho jogará pelo Palmeiras? Como clube trabalha com volta
Na última quinta-feira (30), o Palmeiras apresentou o atacante Paulinho, de 24 anos, que veio do Atlético-MG.
Em sua primeira entrevista coletiva pelo Verdão, com quem assinou por cinco temporadas, o atleta foi sincero e disse que “não tem prazo específico” para retornar aos gramados, após realizar uma cirurgia na canela para curar uma fratura por estresse, sofrida no meio do ano passado.
Já nesta sexta-feira (31), o Alviverde inscreveu o novo camisa 7 na lista do Campeonato Paulista, o que fez surgir especulações sobre a proximidade do retorno de Paulinho aos campos. Mas qual é o cenário real?
Segundo apurou a ESPN, o clube palestrino segue trabalhando internamente com a estimativa que o reforço estará em condições de jogo a partir de abril.
Em sua entrevista, o atacante revelou que seus últimos exames deram “aval para avançar de forma significativa na recuperação” e salientou que espera voltar a jogar “em breve”.
O Alviverde, porém, segue tratando a situação com cautela, sem querer criar expectativas sobre um possível regresso do camisa 7 antes do prazo trabalhado.
Nos bastidores palestrinos, a situação é tratada da seguinte forma: se ele voltar antes de abril, será excelente; se voltar em abril, estará dentro do esperado e planejado pelo clube.
Vale lembrar que o Paulistão deste ano se encerra em 23 de março.
Por outro lado, o Brasileirão começa em 29 de março, enquanto a fase de grupos da CONMEBOL Libertadores tem sua 1ª rodada a partir de 2 de abril.
Já é certo, porém, que Paulinho estará pronto para o Mundial de Clubes da Fifa, que terá bola rolando a partir de 14 de junho.
Ele é a contratação mais cara da história do Palmeiras: foram 18 milhões de euros, mais a ida de dois jogadores para o Galo.
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Paulinho falou em entrevista coletiva durante sua apresentação no Palmeiras
Paulinho explica lesão e recuperação
Na entrevista de quinta-feira, Paulinho explicou sua lesão por estresse na canela, sofrida no meio do ano passado com o Galo, e deu detalhes do processo de recuperação.
“No ano passado, eu comecei muito bem em termos físicos. Mas, logo no começo do ano, em março mais ou menos, eu tive um choque num treino, e isso afetou a estrutura óssea da minha canela. Passou um mês e meio, dois meses, estava de boa, mas aí comecei a sentir uma dor, isso por volta de maio, quase junho. A partir dali, a cada semana que eu treinava e jogava, a dor aumentava”, contou.
“Os médicos já estavam me alertando que poderia ser uma fratura por estresse. Só que, mesmo eu estando com essa fratura e um pouco de dor, eu conseguia treinar e jogar. Mas chegou um momento que ficou insuportável, e tivemos que começar a entrar com injeções”, lembrou.
“A partir dali, eu não conseguia mais jogar sem injeções, era impossível. Eu não conseguia mais treinar, fui retirado de todos os treinos e só treinava na véspera dos jogos. Isso fez cair meu rendimento na parte física. Não digo que afetou a parte técnica, porque ainda assim eu consegui bons números. Na minha opinião, para um ano que passei quase inteiro machucado, eu tive bons números”, argumentou.
“Mas a lesão me atrapalhou muito quando chegou a reta final da temporada, porque estava insuportável (a dor), e a gente estava avançando nas competições, e havia a cobrança de estar em campo para jogar sempre. Com certeza isso prejudicou muito me ano”, explicou.
“Agora, já estou operado, estou melhor e não sinto dor nenhuma. Nessas primeiras oito semanas, tive que respeitar processos de cicatrização do osso, por ter feito um enxerto, mas nessa semana fiz um exame e tive aval para avançar de forma significativa na recuperação”, revelou.
“Não tenho prazo específico para jogar, mas avançou muito a minha recuperação. Acredito que em breve vou estar em campo”, ressaltou.