Maria Carol Rebello, atriz e irmã do ex-ator mirim João Rebello, fez um desabafo comovente nesta sexta-feira, 20 de dezembro. Ela expressou sua dor diante da violência que tirou a vida de seu irmão. A manifestação aconteceu após a morte de um dos suspeitos de participar do assassinato de João, ocorrido no dia 24 de outubro, em Trancoso, distrito de Porto Seguro, no sul da Bahia.

O que aconteceu com João Rebello

João Rebello, que vivia como DJ na região, foi baleado dentro de seu carro por homens armados em uma moto. A investigação policial revelou que ele foi vítima de um engano, sendo confundido com outra pessoa que dirigia um veículo semelhante e que estava sob ameaça de traficantes locais.

Quase dois meses após o crime, Maria Carol expressou sua indignação e tristeza profunda. “Hoje acordei com essa notícia. Desde o dia 24 de outubro desse 2024 que não acaba, eu experimento sentimentos e sensações que eu nunca poderia imaginar nem que existissem. Que mundo perverso, cruel e doido. Doido e doído, quanta dor”, escreveu a atriz.

Em seu relato, ela também refletiu sobre a violência que afeta milhares de famílias no Brasil, destacando como a criminalidade tem um impacto devastador:

“A criminalidade simplesmente arranca as pessoas da vida, da oportunidade de viver”, disse. Em seguida, emendou: “A falta de oportunidade coloca a arma nas mãos de quem não sabe atirar, causa uma guerra maluca, uma guerra aleatória que respinga em qualquer um.”

Maria Carol destaca a luta por justiça e a dor da perda

Maria Carol também comentou sobre o desafio de seguir em frente após a tragédia. “Mesmo assim, nós temos que acordar e viver, enfrentar a vida e a guerra”, concluiu em tom de resiliência. A família Rebello, abalada pela perda, espera que as investigações avancem e tragam justiça para João.

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A polícia segue apurando o caso, mas a morte de um dos suspeitos nesta semana levantou novos questionamentos sobre o andamento do processo.

O assassinato de João Rebello expõe a dura realidade enfrentada sobretudo por muitas famílias brasileiras, vítimas de uma violência que não distingue alvos. Casos como o dele reforçam, antes de mais nada, a necessidade de medidas efetivas para combater a criminalidade e ampliar oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade.