O Grêmio está perto de anunciar Gustavo Quinteros como novo treinador. O Tricolor chegou a um acerto com o profissional, mas detalhes ainda precisam ser resolvidos para que a contratação seja formalizada e o anúncio seja feito. Em entrevista exclusiva ao F360, da ESPN, o presidente Alberto Guerra explicou como está a situação.

“Não falo em nomes antes de assinar, mas o que tenho dito é: temos negociação avançada. Entendemos a ansiedade do torcedor, também já queríamos ter anunciado, mas estamos respeitando a demanda dele, questões familiares”, iniciou.

“Não tenho por que duvidar da palavra do treinador, que já se empenhou com o clube, inclusive com um aceite da nossa proposta, um pré-contrato. É uma questão de formalidade, de tratar com ele o melhor dia do anúncio”, seguiu.

“Todo nosso processo desde que o Renato decidiu sair foi de definição do perfil. Conversamos com vários treinadores. À medida que foi avançando, chegamos na questão do elenco, qualidade, reforços que precisam, expectativa dele, do clube, e está neste pé. Para avançar, precisa da assinatura em definitivo do contrato de trabalho com o Grêmio e seu anúncio para encaminhar algumas situações”, completou.

Quinteros não foi o único técnico com quem o Grêmio conversou. Desde a saída de Renato Gaúcho do cargo, no dia 9, diferentes nomes foram especulados no clube, como Tite, Carille e Pedro Caixinha. Guerra, porém, negou algumas situações.

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Grêmio tentou contratar Tite? Alberto Guerra revela com quais treinadores negociou

O presidente do Grêmio falou em entrevista exclusiva à ESPN

“Para esclarecer, não são verdadeiros. Jamais falamos com o Crespo, não tivemos nenhum acerto com o Carille, muito embora tenhamos conversado com ele. Conversamos com vários treinadores, não dá nem pra chamar de entrevista. Conversa pra saber opinião de futebol, planejamento da carreira dele, o que acha do Grêmio, como vê a situação, para depois disso pensar em avançar ou não”, disse.

“O Tite, até pela identificação muito grande que tem com o Grêmio, conhecia muito bem o Luiz Vagner, nosso executivo e que trabalhou com ele na seleção brasileira. Houve uma conversa muito básica, onde ele disse o que queria para a carreira dele. O único que eu confirmaria foi um entendimento que estávamos tendo com o Caixinha e que optou por um outro projeto”, afirmou.

Pedro Caixinha foi anunciado pelo Santos na última segunda-feira (23). Guerra, no entanto, garantiu que não viu a situação de maneira negativa.

“Não me sinto desrespeitado, eu entendo, é uma negociação. Não havia assinatura e nem proposta. O que posso dizer é que todas exigências foram aceitas. O contrato estava pronto por 48 horas para ser firmado, quando estabelecemos um prazo: não vai passar daqui e chega. Foi quando houve um rompimento. Duas horas depois, foi anunciado no Santos. Sinal de que havia uma negociação do outro lado, e está tudo certo, não tem problema”, contou.

“Para todos os treinadores, no início da conversa, embora o Grêmio seja um dos melhores pagadores de técnico no Brasil, a gente sempre diz que para vir para o Grêmio não é só dinheiro. É um projeto. Tem que vir com vontade, não entramos em leilão, temos regras, precisam se adequar. Foi isso. O contrato estava só esperando as assinaturas, e ele achou por bem aceitar outra proposta”, concluiu.