O vereador eleito com maior percentual nas eleições municipais deste domingo (6) foi Libinha Cardoso (Republicanos), em Pindoba, no Alagoas. Libinha recebeu 30,60% dos votos para o cargo no município, um total de 785.

Atrás dela, Gilmar Tasca (PP), eleito em São Domingos do Sul, no Rio Grande do Sul, com 524 votos, teve uma porcentagem de 25,79%.

Em relação aos votos totais, quem aparece em primeiro é Lucas Pavanato (PL), em São Paulo, com 161.386, um percentual de 2,78%. Pavato é seguido por Carlos Bolsonaro, que somou 130.480 dos votos no Rio de Janeiro, totalizando um percentual de 4,30%.

A apuração das urnas começou às 17h (horário de Brasília). As informações foram apuradas pela CNN — que acompanhou em tempo real a apuração dos votos em todas as cidades do Brasil — com base nos dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os escolhidos no pleito deste ano terão quatro anos de mandato, entre 2025 e 2028.

Como é feita a contagem dos votos?

Os votos são contados automaticamente pela urna eletrônica ao fim das votações.

Após o encerramento das urnas, a máquina imprime cinco boletins que informam quantos votos candidato recebeu.

Vereador mais votado nem sempre é eleito

Apesar da quantidade ser a maior, nem sempre os candidatos com mais votos são eleitos. Isso acontece porque, nas eleições para os cargos de vereador e deputados federais, estaduais e distritais, a eleição é feita de forma proporcional, diferente das eleições para presidente da República e governador.

No caso das eleições proporcionais, quem tem direito ao cargo é o partido ou federação partidária, que acaba com uma determinada quantidade de vagas na Casa legislativa – como a Câmara Municipal, por exemplo.

A quantidade de vagas de cada partido é determinada com base no coeficiente eleitoral, que é o resultado da divisão entre os votos válidos da cidade e o número de vagas a serem preenchidas na Câmara.

Quem ocupará os cargos, por fim, é definido pelo partido ou federação.